terça-feira, 29 de novembro de 2011

Flensburger Winterbock, boa sazonal alemã.

Seduzido pelo belo rótulo e pela garrafa com tampa swing (aquela com haste metálica e tampa de plástico com anel de borracha para vedação), topei pagar os mais de R$ 15,00 pedidos pela Flensburger Pilsener no supermercado. Ao provar a cerveja, deparei-me com uma german pilsener clássica, de boa drinkability, mas sem maiores surpresas. É claramente superior a outras alemãs mais populares, como a Warsteiner ou a Tücher. Mas, se comparada a uma Wernesgrüner, a diferença de preço não se justifica. Algumas semanas depois, chega às minhas mãos uma garrafa da Flensburger Winterbock que, como o próprio nome diz, é uma bock produzida no inverno. A espuma, quase branca, é abundante, coroando o líquido âmbar, com tons acobreados. No nariz, mel, biscoito, ameixa seca, compota. Na boca, castanhas, mel, caramelo, açúcar queimado, leve tostado e, claro, o aquecimento provocado pelo álcool. Contudo, seus 7% estão muito bem inseridos, adequados ao estilo e à proposta. Mesmo sendo uma cerveja de inverno, foi degustada em uma noite quente e desceu muito bem, tem excelente drinkability. Se comparada às bocks que a gente se acostumou a beber no Brasil, esta ganha de goleada. Equilibrada, suave, uma ótima cerveja.  

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Duff, a cerveja favorita de Springfield, agora produzida no Brasil.



Duff
Brasil – Santa Catarina
Premium American Lager (?)
5,0% álcool

A Duff teve seu nome e rótulo inspirados na cerveja preferida de Homer Simpson, do desenho homônimo. Trata-se de uma marca internacional, comercializada em 10 países da Europa e Américas. A versão brasileira, produzida em Santa Catarina, leva dois tipos de malte e três variedades de lúpulo. Não contém outros cereais nem tampouco ingredientes químicos, o que a coloca em conformidade com a Lei de Pureza criada na Baviera, em 1516. No copo, apresenta boa espuma e uma bela cor dourada. Aromas intensos de pão e fermento, típicos das cervejas artesanais brasileiras, além de nuances de biscoito e um leve adocicado. No sabor, predomínio do malte, com toque suave de lúpulo. Resumindo, é uma cerveja bem elaborada e equilibrada, acima da média das lagers produzidas em larga escala no Brasil. Como apresenta ótima drinkability e não radicaliza no sabor e na potência alcoólica, tem boas chances de agradar ao paladar do brasileiro.